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Como Prevenir a Candidíase no Inverno: 4 Dicas da Fisioterapia Pélvica

O inverno em Brasília chegou, trazendo aquele clima seco e temperaturas mais baixas. Nesse período os sintomas respiratórios não devem ser a única preocupação em questão de saúde. Junto com o frio, pode vir um problema que muitas mulheres (e até homens) conhecem bem: a candidíase. Essa infecção íntima, causada pelo fungo Candida albicans, tende a ser mais comum no frio devido à umidade retida por roupas pesadas e à menor ventilação na região íntima.

Neste artigo, explicamos por que a candidíase aumenta no inverno, quais são os sintomas para ficar de olho e, principalmente, cinco dicas práticas para preveni-la, com o apoio da fisioterapia pélvica.

Por que a candidíase é mais comum no inverno?


O clima frio de Brasília, combinado com a baixa umidade, pode parecer um ambiente improvável para infecções fúngicas. Mas o inverno cria condições perfeitas para infecções oportunistas prosperarem:


  • Roupas pesadas e sintéticas: Calças jeans, leggings e roupas íntimas de poliéster retêm umidade, criando um ambiente quente e úmido na região íntima.

  • Menor ventilação: O uso de roupas mais fechadas reduz a circulação de ar, favorecendo o crescimento de fungos.

  • Banhos quentes: Eles podem desequilibrar a flora natural da pele, tornando-a mais suscetível a infecções.

  • Imunidade em baixa: O frio pode enfraquecer o sistema imunológico, especialmente se você não se alimenta bem ou está mais estressada.


Sintomas da candidíase: fique atenta!


Antes de falar sobre prevenção, é importante reconhecer os sinais da candidíase para agir rápido. Os sintomas mais comuns incluem:


  • Coceira intensa na região vaginal ou peniana (em homens, na glande ou prepúcio).

  • Corrimento branco e espesso, com textura de "leite coalhado" (em mulheres, geralmente sem odor forte).

  • Vermelhidão e ardor, especialmente ao urinar ou durante relações sexuais.

  • Inchaço ou pequenas fissuras na pele devido à irritação.

  • Desconforto geral na região íntima.


Se você notar esses sintomas, não se auto-medique. Procure um profissional de saúde para um diagnóstico preciso.

4 dicas para prevenir a candidíase no inverno


Agora, vamos às dicas práticas para manter a candidíase bem longe, mesmo nos dias mais frios de Brasília:


1. Prefira roupas íntimas de algodão

Roupas de algodão são leves e permitem que a pele "respire", reduzindo a umidade na região íntima. Evite tecidos sintéticos que retêm suor. Troque a roupa íntima com frequência e prefira peças soltas durante o sono.

Dica extra: Lave suas roupas íntimas com sabonete neutro e evite amaciantes, que podem irritar a pele sensível.


2. Mantenha a região íntima sempre seca

Após o banho, seque bem a região íntima com uma toalha limpa e macia. Evite ficar com roupas molhadas (como após a academia) e, se possível, use um secador de cabelo no modo frio para garantir que a área esteja completamente seca.


3. Use sabonetes específicos com pH equilibrado

Sabonetes perfumados ou duchas vaginais podem desequilibrar a flora vaginal, aumentando o risco de candidíase. Prefira sabonetes neutros ou produtos hipoalergênicos, como os recomendados pela nossa equipe.

Produto sugerido: Sabonete íntimo com pH ideal para a região íntima (verifique nossa lista de recomendações na consulta!).


4. Fortaleça seu assoalho pélvico com fisioterapia

A fisioterapia pélvica é uma grande aliada na prevenção da candidíase. Exercícios como o fortalecimento do assoalho pélvico, melhoram a circulação sanguínea na região e ajudam a manter o equilíbrio da flora local.

Na nossa clínica criamos planos personalizados para cada paciente, garantindo resultados eficazes e seguros.


Quando procurar ajuda?

Se você já teve candidíase recorrente ou está enfrentando sintomas como coceira, corrimento ou desconforto, é hora de buscar ajuda profissional. A automedicação pode mascarar o problema ou até piorá-lo.


Não deixe o inverno atrapalhar sua saúde íntima! 

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