top of page

Vaginismo: Entendendo, Acolhendo e Tratando

Hoje vamos falar sobre um tema importante, mas ainda pouco discutido abertamente: o vaginismo.


O que é Vaginismo?


rosa com espinhos simbolizando o vaginismo

O vaginismo é uma condição em que os músculos do assoalho pélvico, especialmente ao redor da vagina, se contraem involuntariamente, dificultando ou impossibilitando a penetração (tanto sexual, como para introdução de absorventes, preservativos ou durante consultas e exames ginecológicos).


Essa reação não é algo que a pessoa controla conscientemente. É como se o corpo "se fechasse" em resposta a um estímulo, muitas vezes ligado a fatores emocionais, físicos ou psicológicos.


Sintomas do Vaginismo


  • Dor ou desconforto durante tentativas de penetração.

  • Sensação de "bloqueio" ou impossibilidade de permitir a penetração.

  • Tensão muscular na região pélvica.

  • Ansiedade ou medo relacionados a situações que envolvam penetração.


Possíveis Causas

O vaginismo pode ter diversas origens, e cada caso é único. Algumas causas comuns incluem:

  • Fatores psicológicos: Traumas sexuais, experiências negativas, ansiedade, medo de dor ou crenças culturais sobre sexualidade.

  • Fatores físicos: Infecções, lesões ou condições como endometriose que causam dor na região pélvica.

  • Fatores emocionais: Estresse, problemas de relacionamento ou baixa autoestima.

  • Falta de informação: Mitos sobre sexo ou desconhecimento do próprio corpo.


Muitas vezes, o vaginismo é resultado de uma combinação desses fatores. Por isso, um diagnóstico cuidadoso é essencial.


Como Tratar o Vaginismo?

A boa notícia é que o vaginismo é tratável! Com o acompanhamento certo, muitas mulheres superam a condição e recuperam a confiança em seus corpos.

  1. Fisioterapia pélvica: aqui após uma avaliação gentil e individual, é iniciado um protocolo para relaxar os músculos do assoalho pélvico e melhorar a consciência corporal. Possibilitando a penetração sem dor.

  2. Terapia psicológica: A terapia cognitivo-comportamental (TCC) ou outras abordagens ajudam a lidar com ansiedade, traumas ou crenças limitantes.

  3. Apoio médico: Um ginecologista pode investigar causas físicas e orientar sobre outros recursos.

  4. Educação sexual: Aprender sobre o próprio corpo e a sexualidade pode ser libertador e reduzir medos.


Além disso, o apoio de parceiros, amigos ou grupos de apoio pode fazer uma grande diferença. O diálogo aberto e sem julgamentos é fundamental.


Você Não Está Sozinha

Se você vive com vaginismo, saiba que isso não define quem você é. É apenas uma parte do seu caminho, e há muitas formas de buscar ajuda.


Lembre-se: seu corpo merece respeito, paciência e cuidado. Não se sinta pressionada a seguir um ritmo que não é o seu.


Cada pequeno progresso é uma vitória!


Comments


bottom of page